O espiritismo é muito claro quanto à questão da adoção de filhos: é um ato de amor incondicional.
"O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito" (Evangelho Segundo o Espiritismo - Kardec, A.)
Somos todos adotados, pois que ninguém é propriedade de ninguém. Nosso filho de hoje poderá ser nosso pai amanhã, assim estabelece a lei da Reencarnação.
Um dos medos mais comuns das famílias adotantes é de que o filho adotivo venha a se tornar revoltado, porque já teve a rejeição materna.
Ora, um filho biológico pode ser um espírito que reencarnou para resgate naquela família, causando-lhe muitos problemas; ao passo que o filho adotivo, poderá ser um espírito afim, que vem para trazer felicidade. Ou vice-versa.
Desta forma, ter um filho adotivo ou biológico sempre será para a família um meio de ressarcir débitos pretéritos, direta ou indiretamente, e sejam esses débitos dela (família) ou dele (filho).
Adotar um filho, um amigo, um pai, uma mãe devem ser tarefas diárias para quem quer conquistar a sua própria evolução espiritual. Mas a adoção deve ser de coração, pois esse é laço indestrutível, permanente.
Nossos filhos não são nossos filhos, são antes, irmãos.
Os corpos que têm, são filhos dos nossos corpos, nada mais.
Os chamados filhos adotivos são os filhos do coração; estão unidos a nós por indestrutíveis laços espirituais.
Lições de Sabedoria - Marlene Nobre-http://www.forumespirita.net
OS PEQUENOS DA RUA
Nesse pequeno que passa, roto e sujo, pela rua, caminha o futuro. É a criança filha de ninguém, o garoto sem nome além de menino de rua.
Passa o dia entre as avenidas da cidade, as praças e por vezes nos amedronta, quando se aproxima.
Ele não vai à escola e todas as horas observa que se esgotam os momentos da sua infância.
Você atende os seus filhos, tendo para eles todos os cuidados.
Esmera-se em lhes preparar um futuro, selecionando escola, currículo, professores, cursos.
Acompanha, preocupado, os apontamentos dos mestres e insiste para que eles estudem, preparando-se profissionalmente para enfrentar o mercado de trabalho.
Você auxilia os seus filhos na escolha da profissão, buscando orientá-los e esclarecê-los, dentro das tendências que apresentam.
Você se mantém zeloso no que diz respeito à violência que seus filhos podem vir a sofrer, providenciando transporte seguro, acompanhantes, orientações.
São seus filhos. Seus tesouros.
Enquanto seus filhos crescem em intelecto e moralidade, aqueloutros, os meninos de rua prosseguem na aprendizagem das ruas, maltratados e carentes.
À semelhança dos seus filhos, eles crescerão, compondo a sociedade do amanhã. A menos que pereçam antes, vítimas da fome, das doenças e do descaso.
Cruzarão seus dias com o de seus rebentos e, por não terem recebido o verniz da educação, as lições da moral e o tesouro do ensino, poderão ser seus agressores, procurando tirar pela força o que acreditam ser seu por direito.
Você se esmera na educação dos seus e acredita ser o suficiente para melhorar o panorama do mundo.
No entanto, não basta. É imprescindível que nos preocupemos com esses outros meninos, rotos e mal cheirosos que enchem as ruas de tristeza.
Com essas crianças que têm apagada, em pleno vigor, sua infância, abafada por trabalhos exaustivos, além de suas forças. Crianças com chupeta na boca utilizando martelos para quebrar pedras, acocorados por horas, em incômoda posição.
Crianças que deveriam estar nos bancos da escola, nos parques de diversão e que se encontram obrigados a rudes tarefas, por horas sem fim que se somam e eternizam em dias.
Poderiam ser os nossos filhos a lhes tomar o lugar, se a morte nos tivesse arrebatado a vida física e não houvesse quem os abrigasse.
Filhos de Deus, aguardam de nós amparo e proteção. Poderão se tornar homens de bem, tanto quanto desejamos que os nossos filhos se tornem. Poderão ser homens e mulheres produtivos e dignos, ofertando à sociedade o que de melhor possuem, se receberem orientação.
Por hora são simplesmente crianças. Amanhã, serão os homens bons ou maus, educados ou agressivos, destruidores ou mensageiros da paz, da harmonia, do bem.
Você sabia?
Que é dever de todos nós amparar o coração infantil, em todas as direções?
E que orientar a infância, colaborando na recuperação de crianças desajustadas, é medida salutar para a edificação do futuro melhor?
Sem boa semente, não há boa colheita.
Enfim: educar os pequeninos é sublimar a humanidade.
Redação do Momento Espírita
Um texto belíssimo, de muita sabedoria.Parabéns pela postagem.
ResponderExcluirValioso texto!
ResponderExcluirmaravilhoso esse texto!!! Acho que as pessoas poderiam fazer mais. Sangue é um obstaculo infeliz, somente o coração importa qdo adotamos uma criança.
ResponderExcluirUm forte abraço!!!
Oi...para tu!!!!
ResponderExcluirVim aqui, só pra te dizer que estou te deixando um beijo neste último dia de julho!!!!
Não é emocionante saber que nunca mais teremos o dia 31 de julho de 2012????????
Até me dá uma coisa em meu coração...
Mas o importante é que vivi momentos lindos contigo,teu blog e tuas postagens!
Já imaginou que porcaria seria minha vidinha sem tu????
Amanhã será um novo dia...
Para,né???
Eu sei que todo dia é um novo dia...só que não seria, se tu não tivesses eu...ksksksksksks...
Ai,como eu te gosto!!!!! \o/
Tenho uma adotada aos 6 anos e várias que não tem nosso nome,mas são como filhos!