Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo é a
máxima fundamental do saber humano. É um dos
princípios básicos do cristianismo e que resume toda a
mensagem de seu Augusto Autor. Esta é regra áurea para
uma convivência harmônica com o outro e consigo
mesmo.
O amor a si mesmo é essencial para o equilíbrio
psíquico do ser humano na Terra. Sua harmonia vital só é
possível graças ao amor que se autodedica. Amar a si
mesmo é perceber-se como ser no mundo. Quem não se
ama acaba por morrer, acreditando que a vida não tem
sentido.
Aceitar-se é condição fundamental para a
continuidade da coesão interna do ser pensante. O
aparelho psíquico humano utiliza-se da energia da libido
para sua dinâmica e ela se alimenta do amor do Eu
Superior a si mesmo.
Amar-se é autovalorizar-se sem exceder-se no culto
à própria personalidade. Essa valorização pressupõe a
aceitação de si mesmo com suas virtudes e defeitos.
Aceitar-se como pessoa, percebendo seus limites e
possibilidades.
A depressão advém da não aceitação de si mesmo
como se é, além de um alto nível de exigência em relação
às atitudes pessoais. Geralmente essa depressão vem
quando o indivíduo tem pena de si próprio e acredita que
há uma injustiça contra sua vida. Ele espera que alguém o
observe e o ajude a sair da situação em que se encontra,
como se fosse uma criança que espera ansiosamente o colo
de mãe.
Os sentimentos depressivos em geral se aliam aos de
incapacidade de lidar com suas imperfeições, com sua
sombra. A percepção de seus próprios defeitos, amando-se
no nível de evolução em que a criatura se encontra, é
passo decisivo para a saída do conflito depressivo.
Perceber sua sombra inconsciente, que contém os
aspectos negativos e ocultos da própria personalidade,
aceitando-os e entendendo-os como fatores dinâmicos do
ser, é parte do processo de autoconhecimento que não se
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pode desprezar. É importante usar tais aspectos negativos,
descobrindo os ocultos, em favor de seu próprio
crescimento.
Vença a depressão com o amor a si mesmo, não se
entregando ao derrotismo nem as falsas influências e
armadilhas psíquicas que nos arrojam ao derrotismo e ao
complexo de inferioridade.
Os defeitos que assinalamos em nossa
personalidade, presentes em todo ser humano, constituem
sinais pelos quais devemos iniciar o processo inexorável
de autoconhecimento e autodescoberta do Eu Superior.
Amar-se é fundamental para o crescimento pessoal
face aos desafios da convivência com o outro. Deus não
nos fez aos pares e nem clones uns dos outros. Conviver,
portanto, é desafiar o sentido intrínseco da
individualidade.
O caminho para o amor a si mesmo é a observação
de suas próprias atitudes e os reflexos que elas causam nos
outros. O outro é um espelho vivo para o conhecimento
que precisamos ter sobre nós mesmos.
Para a compreensão do mecanismo do amor a si
mesmo é fundamental separarmos o que pertence ao ser
eterno, imortal e individualizado, daquilo que é da
influência coletiva, oriundo das sucessivas experiências
reencarnatórias.
Somos seres coletivos e individuais ao mesmo
tempo. O outro nos estrutura como ser no mundo. Sem o
tu não há o eu nem o nós.
O amor a si mesmo nos faz enxergar o ser imortal
que somos, enquanto que com a convivência, assimilamos
atitudes que nos tornam coletivos, sem nos tirar a
percepção de nossa própria construção individual.
Nem sempre conseguimos vencer a rejeição à nossa
maneira de ser. Geralmente isso se dá pela falta de autoestima,
a qual nos coloca em paz com nossa consciência
pelo sentimento de igualdade para com os outros.
Estimamo-nos porque somos iguais aos outros. Essa
linha de pensamento nos leva à percepção de que temos os
mesmos defeitos e virtudes do outro. Somos o que somos
e o que nos distingue uns dos outros é o amor de Deus em
paralelo ao amor a nós mesmos.
O amor a si mesmo nos revigora a alma e nos torna
mais entusiasmados a viver e a realizar. Mesmo que você
não consiga enxergar o valor de sua vida, certamente ela o
tem para alguém e principalmente para Deus que é o
criador de sua vida.
Não se entregue à desvalorização de si mesmo. Não
permita que forças ocultas penetrem no seu psiquismo e o
coloquem como a última das criaturas. Para Deus, cada
um de nós é alguém em especial.
O amor a si mesmo é conscientizado no amorpróprio
que nos coloca em condições de viver liberto de
relações estagnantes e que nos anulam na vida.
Jesus demonstrou o amor a si mesmo quando
renunciou a ferir, imolando-se em favor da
humanidade e pela equivalência entre suas
atitudes e suas palavras.
Autor: Adenáuer Novaes
Livro: Sempre oAmor http://www.biblioteca.radiobomespirito.com
Amar a Deus acima de todas as coisas, depois amar a si mesma. Só que tem ama a Deus e a si tem capacidade para amar a outrem. Belíssimo texto. Bjs.
ResponderExcluirExcelente texto! Uma boa reflexão sobre a nossa vida psicológica e espiritual.Um abraço
ResponderExcluirMARCIA lindo texto amiga querida amndo a Deus
ResponderExcluire ao proximo ja estaremos cumprindo a maioria dos mandamentos divinos vim agradecer sua visita saudades de voce querida, deixo um abraço com muito carinho desejando as bençãos de Deus em sua vida sempre bjs marlene
AMAR A DEUS..... SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirbeijos
Laura Behmer