.

29/05/2011

Divaldo Franco inicia novo périplo pela Alemanha

image

O Arauto do Evangelho e conferencista internacional Divaldo Pereira Franco iniciou numa quarta-feira, dia 18 de maio (fotos), a sua mais recente excursão de natureza doutrinária por diversas cidades da Alemanha. A primeira atividade foi na cidade de Stuttgart, na sede da Federação Espírita Alemã e do Studienkreis Allan Kardec e V. Divaldo, neste périplo pela Europa e Países Baixos, encontra-se acompanhado de seu primo Nilson de Souza Pereira.

A reunião teve início com as palavras de acolhimento proferidas por Mary Gekeler, presidente da Federação Espírita Alemã e do Grupo Espírita. De imediato, um belo momento musical preparou o ambiente. A harmonia, a vibração e a emoção experimentada naquele momento foram prenúncios, que se concretizaram, de grande proveito para todas as pessoas que superlotaram as dependências.

Divaldo Franco, com o apoio de Edith Burkhard, sua tradutora para a língua alemã, apresentou o tema Libertação do Sofrimento. Trouxe para embasamento do assunto o pensamento de alguns filósofos e psicólogos sobre a felicidade, o objetivo ou o sentido da vida, sobre o possuir ou não possuir bens materiais, a felicidade relativa.

A falta de um objetivo para viver leva a criatura ao sofrimento. Ilustrando esse ponto, Divaldo apresentou, de forma sucinta, a história de Sidarta Gautama – o Buda –, que foi quem melhor definiu o sofrimento, antes de Jesus. Buda afirmava que as quatro grandes verdades são: o sofrimento, a causa do sofrimento, como se libertar do sofrimento e os meios para se libertar do sofrimento.

Pensar, falar e agir corretamente; perdoar totalmente; servir sempre; fazer o bem a todo o instante; não incentivar o mal; e viver em totalidade, eis a libertação do sofrimento de acordo com o pensamento filosófico de Buda. Jesus, seiscentos anos depois, com sua luz incomum, preconizou como solução para todos os problemas o amor. Amar de tal forma que possa dar-se ao próximo em totalidade.

Jesus reformulou a história da humanidade. Até Ele, o vitorioso era aquele que vencia os outros. Depois Dele, o vitorioso é aquele que vence as suas próprias paixões. É muito fácil vencer os outros utilizando-se da calúnia, da traição, do punhal, do revólver. Vence-se qualquer um utilizando-se da calúnia. Mas, para vencer-se, vencer as paixões, é necessário grande esforço moral, com a utilização de um objetivo psicológico, afirmou Divaldo Franco.

Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, sintetizou o pensamento de Buda e de Jesus dizendo que cada criatura é aquilo que ela faz de si mesma, que a vida tem um sentido psicológico, sendo o homem um semeador que colhe o que semeia. Quando a criatura humana tem problemas, eles são frutos dos equívocos passados. Para modificar-se é necessário realizar ações nobres para colher os frutos depois. Amar para não

ter problemas, essa é a ação enobrecedora da criatura humana, porque todo o bem que possa ser feito elimina o mal que foi realizado, sintetizou o incansável conferencista.

A Lei do Universo é  a Lei do amor. A busca da autorrealização é o objetivo essencial da existência, de acordo com Carl Gustav Jung. É fácil encontrar o significado psicológico da vida, basta ser melhor em todos os aspectos, amando mais, reclamando menos. Finalizando, Divaldo Franco, recitou o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, como oração final. Os aplausos irromperam espontâneos e vigorosos. Foi um preito de gratidão daqueles que se dispuseram a investir visando libertarem-se dos sofrimentos.

Após o evento Divaldo Franco foi entrevistado por Ligia Braz, do Brasiversum Her(t)z Show. (www.freies-radio.de)

A etapa seguinte foi Frankfurt

Em Frankfurt, no dia 19 de maio, Divaldo Franco foi recebido pelo Freundskreis Allan Kardec e. V. – Círculo de Amigos Allan Kardec. Norma Buss e Liana Schmidt, presidente e vice-presidente do Círculo, respectivamente, recepcionaram com brilhantismo os participantes da conferência. Estava presente o Cônsul-geral do Brasil, em Frankfurt, Cézar Amaral, ativo participante do evento.

Divaldo desenvolveu a conferência Conflitos Existenciais, analisando de forma judiciosa a resposta para a questão do perdão das ofensas. Dar o direito ao ofensor a ser como é, inclusive o de manter-se no mesmo estágio de compreensão e atitudes. Apresentou o pensamento, de forma sintética, de vários pesquisadores da psique humana e em várias épocas da humanidade, sempre em busca da compreensão das atitudes psicológicas do homem.

Na base dos conflitos existenciais estão presentes a ansiedade, a solidão e o medo. Cada uma dessas emoções foi dissecada pelo nobre conferencista brasileiro que, como sempre faz, apresentou a solução para trabalhar a intimidade do ser, sendo o amor, conforme esclareceu, a grande solução.

Ao criar os seus próprios conflitos, o homem infelicita-se, informou Divaldo. Os fatores ilusão e narcisismo; os sentimentos de inferioridade, de incapacidade e de culpa; a origem dos conflitos existenciais, tudo isso foi muito bem elucidado, tanto quanto foram apresentadas as soluções para eliminar ou, ao menos, diminuir a incidência dos conflitos na vida da criatura humana, tanto os de origem patológica, quanto os de natureza espiritual.

Após pequena pausa foi iniciada a fase das perguntas, e pelo conteúdo de cada uma delas foi possível avaliar o grau de interesse e o desejo de aprofundamento de questões pontuais. A todas, Divaldo respondeu com clareza e simplicidade, ampliando o entendimento com vistas a oferecer variáveis para se alcançar a plenitude. Os aplausos que se sucederam foram o carinho e o reconhecimento que o público ofereceu, em gratidão, a Divaldo Franco.

Essen foi a cidade a seguir visitada

Recebido com fidalguia por Kay Kreutzfeldt, Divaldo Franco realizou mais um brilhante trabalho doutrinário em terras alemãs. Foi a primeira vez que o nobre conferencista brasileiro visitou Essen, mais precisamente o encantador distrito de Bottrop. O encontro com os espíritas e vários psicoterapeutas foi promovido pelo Präventionszentrum Bottrop – Cento de Prevenção Bottrop.

A conferência de Divaldo, proferida no dia 20 de maio, foi centrada na pandemia da atualidade que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é a depressão. Ele apresentou as diversas conclusões e possíveis soluções que vários pesquisadores ofereceram sobre o assunto ao longo dos séculos.

Medo, solidão e ansiedade são os fatores predisponentes à depressão. Discorreu de forma magnífica sobre cada uma dessas emoções, permitindo que cada um aprofundasse o conhecimento sobre si mesmo. Divaldo enfatizou que as emoções necessitam ser exteriorizadas, ouvindo a consciência que, de forma clara, aconselha a criatura a fazer o melhor para si e para o próximo.

Outros aspectos abordados foram os transtornos obsessivos compulsivos, as obsessões e possessões, informando que a Ciência e o Espiritismo estão totalmente de acordo, quanto a isso, com a psicologia e a psiquiatria. Nos transtornos psiquiátricos ou psicológicos, aconselhou Divaldo, deve-se procurar, de imediato, o recurso oferecido pela medicina, buscar Jesus e procurar identificar as causas das dificuldades vivenciadas.

A solução? O amor. “Quem ama não adoece”, ensinou o intrépido orador. Seja aquele que ama. Quem ama não pratica nenhum mal. A felicidade não é ter dinheiro, mas saber administrar a vida. Para ser feliz, exerça a filantropia. Encontre o sentido para a vida.

Pelo nível das perguntas que se seguiram percebeu-se o grau de interesse que o assunto despertou. Isso ensejou a Divaldo a oportunidade de aprofundar alguns conceitos, enriquecendo o entendimento de todos que se encontravam no Centro de Prevenção Brottop. Finalizada a atividade, os aplausos de carinho e agradecimento irromperam fortes e demorados.

A quarta etapa foi a cidade de Bonn

O Allan Kardec Studien und Arbeitsgruppe (Grupo de Estudos e Trabalho Allan Kardec) promoveu nos dias 21 e 22 de maio de 2011 o Seminário que fora amplamente divulgado. O evento, realizado na Academia Andreas Hermes, teve por tema: Devemos amar ao próximo como a nós mesmos   – Qual a importância do amor próprio?

Após excelente momento musical com o pianista Flávio Benedito, Divaldo Franco, o semeador de estrelas, disse que o amor é a alma de Deus e Deus é a alma do amor. Com esta assertiva foram desenvolvidas as atividades programadas para o dia 21 de maio. Elucidando o tema, foi apresentado o pensamento de Mahatma Gandhi, de Sidarta Gautama – o Buda e de Jesus. Acrescentou que, se pudéssemos reduzir tudo o que sabemos em uma única palavra, essa palavra seria o amor.

O amor encerra a sabedoria que é composta por dois fatores: o conhecimento e o sentimento. A moderna ciência médica, disse Divaldo, assevera que quem ama não adoece. Afirmou que o ser humano está na Terra essencialmente para amar-se e amar. É necessário evitar os pequenos vícios para que não se tornem grandes. Segundo Buda, a criatura humana é vítima da ilusão e, assim, foge da realidade para viver iludido.

A proposta do amor é um desafio psicológico; mesmo que a criatura não se ache muito digna, deve amar-se e amar. “Ame, mas não expresse por palavras o seu amor a qualquer pessoa para não ser mal compreendido; use atitudes ou gestos”, propôs Divaldo.

O homem ainda não aprendeu a amar, por isso sofre. Quando aprender a amar-se e amar, alcançará a plenitude. Amar é ter compaixão do outro, ser solidário, fraterno.

No domingo, 22 de maio, o seminário teve prosseguimento. Harmonizado o ambiente com uma excelente apresentação musical pelos cantores Warren Richardson e Maurício Virgem, em dueto, Divaldo destacou o trabalho realizado pelo professor Leo Buscaglia, em Nova York, que ensinava seus alunos a amar.

O amor é um sentimento espontâneo, foi a terceira emoção básica da vida animal, mas é necessário saber desenvolvê-lo e aplicá-lo diariamente, disse Divaldo. O arauto do Evangelho e conferencista internacional afirmou que a solidão devora a sociedade e que existe solidão a um só, a dois e na multidão. Ela é uma má conselheira. Buscar o estado solitário uma vez ou outra é saudável, mas quando habitual é um estado patológico.

Os homens, continuou Divaldo, são animais gregários, têm necessidade de relacionar-se com os outros, têm necessidade de calor humano uns dos outros, evitando, porém, asfixiar um ao outro.

Nesta fase do seminário, Divaldo deteve-se, com maior intensidade, nas relações familiares, especialmente entre os casais.

O amor dá a vida, é tão benéfico que enriquece. O amor não pode ser feito de piedade, mas de solidariedade. Ser otimista, amar-se e amar incondicionalmente. Os gestos de amor são infinitos e nunca se sabe sobre os seus efeitos, porque se estendem no tempo, alcançando as criaturas, construindo a vida. O amor é terapêutico, pois aquele que ama enche a mente de ternura e já não há mais espaço para sofrimentos, tristezas. Quem ama possui dignidade.

O amor nunca exige, nunca se impõe. Você seria capaz de amar assim? Então comece a treinar. Com todos esses enunciados, Divaldo Pereira Franco trabalhou as diversas expressões do amor. Lições de vida, exemplos diversos foram apresentados, tornando a compreensão mais fácil. Como agradecimento, o público, heterogêneo em nacionalidades e línguas, mas unido pelo sentimento do amor, aplaudiu entusiasticamente o conferencista. Foi um gesto mínimo diante da grandeza do trabalho apresentado.

Estavam presentes delegações de França, Luxemburgo, Suíça, Bélgica, Áustria, Espanha, Portugal, Brasil, Holanda e, naturalmente da Alemanha.

http://www.oconsolador.com.br/ano5/211/especial2.html

As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke.

div 1                                Divaldo e o Cônsul_Geral em Frankfurt

div 2                       Autógrafos em Bonn

div 4                            Público em Bonn

div 5                   Encerramento em Bonn

div 7                              Divaldo e a tradutora em Essen

div 8                            Público em Essen

div 9                            Público em Frankfurt

div 10                            Público em Mannheim

image                                Público em Stuttgart

Fotos de: Jorge Moehlecke.

28/05/2011

REVELACOES APOCALÍPTICAS DE CHICO XAVIER

Chico e Jesus 

Posto o seguinte texto com a intencao de dividir com meus estimados leitores as informacoes, porém devemos olhar com determinados critérios,  observar as obras de Kardec e nao nos esquecermos que devemos passar tudo pelo crivo da razao e do bom senso. Será que  Chico Xavier faria esta revelacao?!  Seria correto no sentido doutrinário?  Em vários pontos da entrevista, notamos dados e informacoes que fogem às características sérias dos espíritos superiores, principalmente dos espíritos Crísticos, como:  datas - fatalidades e em alguns momentos desconsiderando o livre arbítrio dos homens - falas pouco caritativas, as vezes, pré julgando. Divisao do Brasil especificando quais nacoes ocupariam determinadas regioes.  Que nossos atos e sentimentos sao plantacoes que deverao ser colhidas, já sabemos. Diante disso, precisamos analisar se de fato esta fala veio de Chico. Devemos ainda considerar que, se tal tivesse sido informado ao Chico em 1969, qual o motivo dele ter escondido estas informacoes conhecendo a importância e necessidade de uma reforma íntima mais intensa de todos? Nao seria omissao?

E qual seria o objetivo de se divulgar tudo agora, faltando apenas 8 anos para o fatídico dia 20 de julho de 2019?"  Pensemos nisso!

Amigos, o propósito deste espaco aqui é DIVULGAR O BEM, divulgar esperanca com embasamento nos ensinamentos de Jesus, para que possamos segui-lo com amor, expontaneamente; a reforma íntima nao se faz de uma hora para outra, muito menos em oito anos.

O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.

Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.

Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.

Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.

Fraternalmente.

Paulo Marinho – CEAE-Genebra

X    X    X    X    X    X    X    X    X    X    X    X    X    X    X    X

(...) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.

Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.

Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”

Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.

Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.

Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”

Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”

Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.

E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.

A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”

Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Golias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.

Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.

FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.

FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.

Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.

Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.

É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.

Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.                               

Recebido por e-mail.

x   x    x    x    x    x    x    x    x    x    x    x   x    x    x

VOCÊ É RESPONSÁVEL PELA TRANSFORMAÇÃO MORAL DA TERRA!!!

“Quando uma coisa é verdadeira e o tempo de sua eclosão é chegado, ela caminha, suceda o que suceder. O poder de ação do Espiritismo é atestado por sua expansão persistente, malgrado os poucos esforços que faz para se espalhar. É fato indubitável que os adversários do Espiritismo consumiram mil vezes mais forças para abatê-lo, sem o conseguir, do que seus partidários empregaram para propagá-lo. Ele avança, por assim dizer, sozinho, semelhante a um curso d’água que se infiltra pelas terras, abre caminho à direita se o retêm à esquerda, e pouco a pouco mina as rochas mais duras e acaba por abater montanhas."

Allan Kardec esclarece: Os trabalhadores da última hora

"(...) Ó todos vós, homens de boa-fé, conscientes da vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo infinito!...lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade. Ide e proscrevei esse culto do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra. Ide, Deus vos guia! Homens simples e igno-rantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. Ide e pregai, que as popula-ções atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz. Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho! Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras.

Ide, homens, que, grandes diante de Deus, mais ditosos do que Tomé, credes sem fazerdes questão de ver e aceitais os fatos da mediunidade, mesmo quando não tenhais conseguido obtê-los por vós mesmos; ide, o Espírito de Deus vos conduz. Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como a bruma da manhã aos primei-ros raios do Sol nascente.

(Do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, capítulo XX, item 4, Ed. FEB)

PRECE POR ENTENDIMENTO
Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.


Assim seja.
Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier

26/05/2011

Os instrumentos da perfeição

 

Jesus e os


Naquela noite, Simão Pedro trazia à conversação o espírito ralado por extremo desgosto.
Agastara-se com parentes descriteriosos e rudes.
Velho tio acusara-o de dilapidador dos bens da família e um primo ameaçara esbofeteá-lo na via pública.
Guardava, por isso, o semblante carregado e austero.
Quando o Mestre leu algumas frases dos Sagrados Escritos, o pescador desabafou. Descreveu
o conflito com a parentela e Jesus o ouviu em silêncio.
Ao término do longo relatório afetivo, indagou o Senhor:
— E que fizeste, Simão, ante as arremetidas dos familiares incompreensivos?
— Sem dúvida, reagi como devia! — respondeu o apóstolo, veemente. — Coloquei cada
um no lugar próprio. Anunciei, sem rebuços, as más qualidades de que são portadores. Meu tio
é raro exemplar de sovinice e meu primo é mentiroso contumaz. Provei, perante numerosa
assistência, que ambos são hipócritas, e não me arrependi do que fiz.
O Mestre refletiu por minutos longos e falou, compassivo:
— Pedro, que faz um carpinteiro na construção de uma casa?
— Naturalmente, trabalha — redargüiu o interpelado, irritadiço.
— Com quê? — tornou o Amigo Celeste, bem-humorado.
— Usando ferramentas.
Após a resposta breve de Simão, o Cristo continuou:
— As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do Reino do Céu em nós mesmos.
Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o Pai nos concede os problemas da
vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução. A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não se lhe reclama outro serviço. A ovelha dará lã ao pastor; no entanto, ninguém lhe exige
o agasalho pronto. Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade
não sejam mitos na Terra. Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar a benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio
do qual o Céu se manifestará em nossa alma. Enquanto o marceneiro usa as suas ferramentas, por fora, cabe-nos aproveitar as nossas, por dentro. Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de benemerência espiritual; o mau é desafio que nos põe a bondade
à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição à nossa capacidade de socorrer. Aquele que bem se conduz, em nome do Pai, junto de familiares endurecidos
ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à Humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.
Calou-se Jesus e, talvez porque Pedro tivesse ainda os olhos indagadores, acrescentou
serenamente:
— Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai
que se encontra no Céu?
Depois destas perguntas, pairou na modesta sala de Cafarnaum expressivo silêncio que ninguém ousou interromper.

Trecho do livro Jesus no Lar, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de Neio Lúcio.

23/05/2011

ATRAVÉS DA REENCARNAçãO

 reenc
"Fora melhor que não existissem na Terra pedintes e mendigos, na expectativa do agasalho e do pão.

Se é justo deplorar o atraso moral do planeta que ainda acalenta privação e necessidade, examinemos a nós mesmos, quando nos inclinamos para a ambição desvairada, e verificaremos que a penúria, através da reencarnação, é o ensinamento que nos corrige os excessos.

Fora melhor não víssemos mutilados e enfermos, suplicando alívio e remédio.
Se é compreensível lastimar as condições da estância física, que ainda expõe semelhantes quadros de sofrimento, observemos o pesado lastro de animalidade que conservamos no próprio ser e reconheceremos que sem as doenças do corpo, através da reencarnação, seria quase impossível aprimorar as faculdades da alma.

Fora melhor não enxergássemos crianças infelizes, suscitando angústias no lar ou piedade na via pública.
Se é natural comover-nos diante de problemas assim dolorosos, meditemos nos ódios e aversões, conflitos e contendas, que tantas vezes carregamos para além do sepulcro, transformando-nos, depois da morte, em Espíritos vingativos e obsessores, e agradeceremos às Leis Divinas que nos fazem abatidos e pequeninos, através da reencarnação, entregando-nos ao amparo e ao arbítrio daqueles mesmos irmãos a quem ferimos noutras épocas, a fim de que nós, carecentes de tudo na infância, até mesmo da comiseração maternal que nos alimpe e conserve o organismo indefeso, venhamos, por fim, a aprender que a Eterna Sabedoria nos ergueu para o amor imperecível na vida triunfante.

Terra bendita! Terra, que tanta vez malsinamos nos dias de infortúnio ou nos momentos de ignorância, nós te agradecemos as dores e as aflições que nos ofereces, por espólio de nossos próprios erros, e rogamos a Deus nos fortaleça os propósitos de reajuste e aperfeiçoamento, para que, um dia, possamos retribuir-te, de algum modo, os benefícios que nos tem prodigalizado, por milênios de milênios, através da reencarnação!..."
Pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, "Estude e Viva", editora FEB.

Reencarnação. Nós podemos voltar. Estudos comprovam a reencarnação. Assista video.

21/05/2011

DÉJÀ VU É UM FENÔMENO INSTIGANTE

 

O fenômeno se traduz por uma estranha impressão de já ter vivenciado a cena presente e mesmo saber o que se vai passar em seguida, ainda que a situação que esteja a ser vivida seja inédita. Conhecido como déjà vu, ou paramnesia (como também é conhecido), tem sido, ao longo dos anos, objeto das mais díspares tentativas de interpretação. Para Sigmund Freud, as cenas familiares seriam visualizadas nos sonhos e depois esquecidas e que, segundo ele, eram resultado de desejos reprimidos ou de memórias relacionadas com experiências traumáticas. Fabrice Bartolomei, Neurologista francês, a paramnesia é resultado de uma fugaz disfunção da zona do córtex entorrinal, situado por baixo do hipocampo e que se sabia já implicada em situações de "déjà vu", comuns em doentes padecendo de epilepsia temporal.

Experiências, conduzidas por investigadores do Leeds Memory Group, permitiram recriar, em laboratório e através da hipnose, as sensações de "déjà vu". Outros dados explicam que situações de stress ou fadiga possam favorecer, nesse contexto disfuncional, o aparecimento do fenômeno, mas a causa precisa deste "curto-circuito" cerebral permanece, ainda, uma incógnita.

Muitos de nós já tivemos a sensação de ter vivido essa situação que acabamos de relatar. Como já ter estado em um determinado lugar ou já ter vivido certa situação presente, quando, na realidade, isto não era de conhecimento anterior? Em alguns casos, ocorre a habilidade de, até, predizer os eventos que acontecerão em seguida, o que é denominado premonição. Seria um bug cerebral, premonição ou mera coincidência? A psiquiatria e a Doutrina Espírita explicam esta questão de formas diferentes.

Sabe-se que nossa memória, às vezes, pode falhar e nem sempre conseguimos distinguir o que é novo do que já era conhecido. "Eu já li este livro?" - "Já assisti a este filme?" - "Já estive neste lugar antes?" - "Eu conheço esse sujeito?" Estas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. Para alguns estudiosos, quando a sensação de familiaridade com as situações, lugares ou pessoas desconhecidas é freqüente e intensa, pode, até, ser um dos sintomas da epilepsia, na área do cérebro responsável pela memória, mas, essa mesma sensação pode indicar outros sintomas. Déjà Vu é um fenômeno anímico muito comum , embora de complexa definição científica.

Pode ocorrer com certa freqüência em indivíduos com distúrbios neuropatológicos, como a esquizofrenia e a epilepsia. Mas há, também, outras predisposições maiores por fatores não patológicos, como fadiga, estresse, traumas emocionais, excesso de álcool e drogas. Há, ainda, as teorias da psicodinâmica, da reencarnação, holografia, distorção do senso de tempo e transferência entre hemisférios cerebrais. São tão complexas as análises, que especialistas reagem contra a limitação do "vu", que restringiria ao mundo do que pode ser "visto", e já utilizam formas paralelas que fariam referência mais específica aos vários tipos de situação: "déjà véanus" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado") - o que pode, um dia, acarretar um "déjà mangé" ("já comido") ou um "déjà bu" ("já bebido").

Os especialistas, ainda, não sabem, concretamente, como ocorre, exatamente, a sensação do déjà vu em pessoas não epilépticas. A que ocorre em pessoas com a doença, no entanto, existem algumas hipóteses, como a batizada, pelo psicólogo Alan Brown, de "duplo processamento". (1) Segundo o psicólogo Alan Brown, professor da Universidade Southern Methodist, nos Estados Unidos, e autor do livro "The Déjà Vu Experience" (a experiência do déjà vu), dois terços da população mundial relatam ter tido, ao menos, um déjà vu na vida.

Para os conceitos espíritas tudo o que vemos e nos emociona, agradável ou desagradavelmente, nesta e nas encarnações pretéritas, fica, indelevelmente, gravado em alguma parte da região talâmica do cérebro perispiritual, e, em algumas ocasiões, a paramnesia emerge na consciência desperta. Pode, também, ser uma manifestação mediúnica se o médium entra, em dado momento, em um transe ligeiro, sutil, e capta a projeção de uma forma-pensamento emitida por um espírito desencarnado; essa é outra possibilidade.

A tese da reencarnação é difundida há milhares de anos. No Egito, um papiro antigo diz: "o homem retorna à vida varias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas." (2)

Em que pese serem as experiências déjà vu, segundo o academicismo, nada mais do que incidentes precógnitos esquecidos, urge considerar, porém, que existem situações dessa natureza que não podem ser explicadas dessa maneira. Entre elas, está em alguém ir a uma cidade ou a uma casa, pela primeira vez, e tudo lhe parecer muito íntimo, ao ponto de prever, com exatidão, detalhes sobre a casa ou a cidade; descreve, inclusive, a disposição dos cômodos, dos móveis, dos objetos e outros detalhes que estão muito além do âmbito da precognição normal. "Em geral, as experiências precógnitas são parciais e enfatizam certos pontos notáveis, talvez alguns detalhes, mas nunca todo o quadro. Quando o número de detalhes lembrado torna-se muito grande, temos que desconfiar, sempre, de que se trata de lembranças de uma encarnação passada". (3)

Apesar de não serem abundantes as publicações e depoimentos sobre o assunto, há teorias que associam o déjà vu a sonhos ou desdobramento do espírito, onde o espírito teria, realmente, vivido esses fatos, livre do corpo, e/ou surgiriam as lembranças de encarnações passadas, como disse acima, o que levaria à rememoração na encarnação presente. (4) Hans Holzer, registra uma história, em que ele descreve a experiência déjà vu: "durante a Segunda Guerra Mundial, um soldado se viu na Bélgica e, enquanto seus companheiros se perguntavam como entrar em determinada casa, em uma cidadezinha daquele país, ele lhes mostrou o caminho e subiu a escada à frente deles, explicando, enquanto subia, onde ficava cada cômodo. Quando, depois disso, perguntaram-lhe se havia estado ali antes, ele negou, dizendo que nunca havia deixado seu lar nos Estados Unidos, e estava dizendo a verdade. Não conseguia explicar como, de repente, se vira dotado de um conhecimento que não possuía em condições normais". (5)

Cremos que a experiência déjà vu é muito profunda e o sentimento é de estranheza. Devemos distinguir um sintoma do outro, pois, cada caso é um caso e nada acontece por acaso. Por ser um fenômeno profundamente anímico, é prudente separarmos as teorias da reencarnação, sonhos ou desdobramentos, das teorias de desejos inconscientes, fantasias do passado, mecanismo de autodefesa, ilusão epiléptica, entre outras, para melhor discernimento do que, realmente, seja uma paramnesia e o que seja, apenas, uma fantasia de nosso imaginário fecundo.

Jorge HessenE-Mail: jorgehessen@gmail.com Site: http://jorgehessen.net  http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com

FONTES:

(1) Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u566377.shtml

(2) Papiro Anana" (1320 A.C.)

(3) Revista Cristã de Espiritismo, edição 35

18/05/2011

DIVALDO FRANCO NA ALEMANHA E SUÍCA

Einladung zum Vortrag mit Divaldo Franco - Convite para Palestra com Divaldo Franco

dival

Leben: Herausforderungen und Lösungen - Vida: Desafios e solucoes

Über die Lehre des Lebens und die existierenden Schwierigkeiten - Sobre o ensino da vida e as dificuldades existentes

Verhaltensprobleme-  Problemas comportamentais.

Gesundheit und Krankheit - Saúde e doenca

Psycho und spirituelle Probleme- Problemas psicologicos e espirituais

Das Leiden überwinden - Superar o sofrimento

Der innere Frieden und die Freude am Leben - Paz interior  e alegria de viver.

23.05.2011 , 19 Uhr  - TECHNOSEUM, Museumsstr. 1, 68165 Mannheim

div 

Einladung zum Vortrag mit Divaldo Franco - Convite para Palestra com Divaldo Franco

clip_image002[4]

> Innere Erleuchtung  -  Iluminacäo Interior <

Datum: 24. Mai 2011

Einlass: 18.30 Uhr

Beginn: 19 Uhr

Ende: 21 Uhr

Eintrittspreis: 5,- €

Sprache: Portugiesisch-Deutsch

Ort: Giesinger Bahnhof

Anschrift:

Giesinger Bahnhofplatz 1,

81539 München - Munique

Anfahrt mit den öffentlichen Verkehrsmitteln:

Linien: S5/S6, U2/U8, Tram 27,

Bus 54/139/144/220

Haltestelle: Giesing

divald

Um pouco sobre Divaldo:  Divaldo é um verdadeiro apóstolo do Espiritismo. Dos seus oitenta e três anos, sessenta e três foram devotados à causa Espírita e às crianças excluídas, das periferias de sua Salvador. Nasceu em 5 de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, e desde a infância se comunica com os espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.

É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo.

Seu currículo revela um exímio e devotado educador com mais de 600 filhos adotivos e mais de 200 netos e bisnetos, atendendo atualmente a cerca de 3.000 crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, por dia, em regime de semi-internato e externato.

Orador com mais de 13.000 conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 64 países dos 5 continentes, tendo concedido 1.500 entrevistas para rádio e TV, no Brasil e no Exterior. Recebeu mais de 600 homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.

Como médium, publicou 250 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve 92 versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.

Espírita convicto, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em 7 de setembro de 1947.

Dois anos depois, iniciou a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar tudo o que escrevera até ali, pois não passava de simples exercício. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como Um Espírito Amigo, ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual.

Em 1964, Divaldo, sob orientação de Joanna de Ângelis, selecionou várias mensagens de autoria da mentora e enfeixou-as no livro Messe de Amor, que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo. Atualmente, o médium é recordista e conta com 250 títulos publicados, incluindo os biográficos que retratam sua vida e obra.  http://www.divaldofranco.com/biografia.php

15/05/2011

A ESQUIZOFRENIA PODE SER TRATADA NA DIMENSÃO DO ESPÍRITO

 Vicent Van Gogh                                                         Vincent Van Gogh, grande pintor holandês do século XIX, sofria de esquizofrenia

A esquizofrenia apresenta um conjunto de sintomas bastante diversificado e complexo, sendo, por vezes, de difícil compreensão. Pode surgir e desaparecer em ciclos de recidivas e remissões. Hoje, é encarada, não como uma doença única, mas, como um grupo de patologias, atingindo todas as classes sociais e grupos humanos. Geralmente, o diagnóstico tem mostrado níveis de confiabilidade, relativamente baixos ou inconsistentes. Explicando, aqui, a esquizofrenia não é a dupla pessoalidade, pois é muito mais ampla que isso e não há motivos de incluir, nela, os Transtornos de Personalidade Múltipla.
Em 2004, no Japão, o termo japonês para esquizofrenia foi alterado de Seishin-Bunretsu-Byo (doença da mente dividida) para Togo-shitcho-sho (desordem de integração). Em 2006, ativistas no Reino Unido, sob o jargão de Campanha para a Abolição do Rótulo de Esquizofrenia, defenderam semelhante rejeição do diagnóstico de esquizofrenia e uma abordagem diferente para a compreensão e tratamento dos sintomas associados a ela.
Coube ao suíço Eugen Bleuer, em 1911, a criação do termo "esquizofrenia" significando uma dissidência entre pensamento, emoção e comportamento (esquizo significa cisão e frenia quer dizer mente). É uma doença crônica que atinge, aproximadamente, 60 milhões de pessoas do planeta (1% da população mundial), sendo distribuída de forma igual pelos dois sexos. A diagnose da doença tem sido criticada como desprovida de validade científica ou confiabilidade, e, em geral, a validade dos diagnósticos psiquiátricos tem sido objeto de críticas mais amplas. Uma alternativa sugere que os problemas com o diagnóstico seriam mais bem atendidos se de dimensões individuais fossem, ao longo das quais todos variam, de tal forma, que haveria um espectro contínuo, em vez de um corte distinto entre normal e doente. Geralmente, o esquizofrênico não é violento ou perigoso. Fora da crise, é uma pessoa como qualquer outra. Porém, alguns poucos, quando em crise, tornam-se agressivos, verbal ou fisicamente, pois os delírios ou as alucinações podem fazer com que se sintam ameaçados.
Não há sintomas determinantes que possibilitem um diagnóstico preciso, de imediato. Tanto pode começar, repentinamente, e eclodir numa crise exuberante, como começar, lentamente, sem apresentar mudanças extraordinárias, e somente depois de anos surgir uma crise característica. Os sintomas podem ser confundidos com "crises existenciais", "revoltas contra o sistema", "alienação egoísta", uso de drogas, etc. O delírio de identidade (achar que é outra pessoa) é a marca típica de um doente. É, com frequência, relacionada com o mendigo que deambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV, dizendo ter outros álteres, e com o "louco" que aparece nas telenovelas e nos filmes. Foi, durante muitos anos, sinônimo de exclusão social, e o diagnóstico de esquizofrenia significava internação em hospitais psiquiátricos (manicômios) ou asilos, como destino "certo", onde os pacientes ficavam durante vários anos.
Manifesta-se, habitualmente, na parte final da adolescência ou no início da vida adulta. Afirma-se que os primeiros sinais e sintomas de esquizofrenia são traiçoeiros. Os primeiros "sinais" de sossego/calma e afastamento, visíveis num adolescente, normalmente, passam despercebidos, como não sendo sinais de alerta, pois, considera-se o fato de que "é, apenas, uma fase" por que passam os jovens. É importante, porém, que se diga o quanto é difícil interpretar esses comportamentos, associando-os à idade. A sintomatologia esquizofrênica se apresenta demasiada abrangente, sendo uma síndrome com grande componente fisiológico, com a presença marcante das alucinações e dos delírios. O comportamento, frequentemente, fica condicionado às ideias delirantes paranoides e às alucinações auditivo-verbais que os doentes, geralmente, apresentam.
Pouco se sabe sobre essa doença e, ante o desafio terapêutico, o máximo que se consegue é obter controle dos sintomas com os antipsicóticos. Faz, apenas, um pouco mais de 10 anos que a Organização Mundial de Saúde editou critérios objetivos e claros para a realização do diagnóstico da esquizofrenia. As causas do processo patogênico são um mosaico: a única coisa evidente é a constituição pluricausal da doença. Isso inclui mudanças na química cerebral [a atividade dopaminérgica é muito elevada nos indivíduos esquizofrênicos], fatores genéticos e mesmo alterações estruturais.
Na atualidade, alguns neurotransmissores vêm sendo colocados na implicação da fisiopatologia dessa doença, tais como a serotonina e a noradrenalina. Do ponto de vista fisiológico, e apesar das grandes descobertas já realizadas até aqui, no campo dos mecanismos etiopatogênicos, é preciso considerar que o arsenal, ainda, não se esgotou. Isso porque, afora as contribuições psicossociais, há que se levar em consideração o Espírito imortal, agente causal fundamental. Segundo Jung, "A investigação da esquizofrenia constitui uma das tarefas mais importantes da psiquiatria futura. O problema encerra dois aspectos: um fisiológico e um psicológico... "(1)
É importante frisar que a Esquizofrenia tem cura. Até bem pouco tempo, pensava-se que era incurável e que se convertia, obrigatoriamente, em uma doença crônica e para toda a vida. Atualmente, entretanto, sabe-se que uma porcentagem de pessoas que sofre desse transtorno pode recuperar-se por completo e levar uma vida normal, como qualquer outra. Algumas, com quadros mais graves, apesar de dependerem de medicação, chegam a melhorar até o ponto de poderem desempenhar bem seu ofício, casar e constituir família. O matemático norte-americano, John Nash, que, em sua juventude, sofria de esquizofrenia, conseguiu reverter sua situação clínica e ganhar o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas, em 1994.
Percebe-se, atualmente, certo conflito entre a ala conservadora da Psiquiatria e o Espiritismo, que tomou vulto entre nós, em virtude do crescimento do movimento espírita brasileiro. Na proporção em que o conceito de matéria se pulverizou nas mãos dos físicos, e atingiu o plano da física quântica, verificou-se uma nova revolução copernicana, no que tange à concepção do homem integral. Hoje, há grande número de psiquiatras espíritas que estabelece o diálogo entre corpo e espírito.
A propósito, as doenças são do corpo ou da alma? Encontramos, em "O Livro dos Espíritos", parte II, capítulo VII, que "a matéria é apenas o invólucro do Espírito. Unindo-se ao corpo, o Espírito conserva os atributos de natureza espiritual; que o exercício das faculdades do Espírito depende dos órgãos que lhes servem de instrumento." (2) Traz o Espírito certas pré-disposições ao renascer. O princípio das faculdades está no Espírito e não nos órgãos. Na visão espírita, "esquizofrênicos"são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por habitarem corpos, cujos órgãos comprometidos os impedem de se manifestarem plenamente.
As enfermidades fisiopsíquicas são efeitos e não causas: Tanto as distonias mentais quanto as doenças orgânicas expressam os resultados de ações desequilibradas do Espírito, cuja conduta negativa prejudica, primeiramente, o próprio autor, abrindo zonas mórbidas em seu psiquismo, refletindo-se no seu perispírito e registrando-se no corpo físico em reencarnações posteriores. "A mente transmite ao carro físico, a que se ajusta durante a encarnação, todos os seus estados felizes ou infelizes, equilibrando ou conturbando o ciclo de causa e efeito..."(3) Portanto, é uma patologia que guarda a sua origem profunda no Espírito que delinquiu. É mister levar em conta a influência negativa, através da obsessão, o que contribui para o agravamento do quadro e para o surgimento de outras disfunções características do transtorno. Por isso mesmo, é preciso vê-la como sendo um processo misto de natureza espiritual, fisiológica, obsessiva e com influências psicossociais.
A divisão da mente, a diluição da memória, o afastamento da realidade parecem denunciar uma espécie de nostalgia psíquica que determina a inadaptação do espírito à realidade atual. Podem ocorrer casos típicos de auto-obsessão nas modalidades variáveis da Esquizofrenia. Os casos se agravam com a participação de entidades obsessoras, geralmente atraídas pelo estado dos pacientes. Este é motivo relevante para a prática da desobsessão.
Psiquiatria e Espiritismo podem ajudar-se, mutuamente, ao que parece, em futuro bem próximo. Não há razão para que a Psiquiatria condene os processos espíritas no tratamento dos casos de obsessão e auto-obsessão. É muito importante ampliar o entendimento das causas originais da esquizofrenia e considerar imprescindível o tratamento espiritual [desobsessão, passe, água fluidificada, oração] oferecido pela Doutrina Espírita, com base nos ensinamentos do Cristo, que, um dia, inevitavelmente, constará nas propostas científicas para o tratamento de todas as doenças humanas.
Jorge Hessen / Site: http://jorgehessen.net
FONTES:
(1)Jung, Carl Gustav. Psicogênese das Doenças Mentais, RJ: Editora Vozes, 1999
(2)Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB , 1999, parte II, capítulo VII
(3)Xavier, Francisco Cândido e Vieira Waldo. Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003

ESQUIZOFRENIA

Nos transtornos psicóticos profundos, a esquizofrenia destaca-se aterrorizante, face à alienacöo que impoe ao paciente, afastando-o o convívio social e conduzindo-o à vivência da própria incúria, sem a capacidade de discernimento que se encontra embotada.

Denominada por FREUD como "neurose narcisista", indicada por Kräpelin, que estabeleceu como sintoma frequente a "indiferença ou embotamento afetivo", coube a Bleuler assinalar que o paciente é vítima de uma "desagregacäo do pensamento", que produz uma certa rigidez com extrema "dificuldade de exteriorizacao dos sentimentos", näo sendo, portanto, imune à afetividade. Clinicamente apresenta-se sob três formas, consideradas clássicas: hebefrenia, catatonia e paranóia. Posteriormente foi acrescentada uma outra, que ficou denominada como esquizofrenia simples.

Sem dúvida, fatores hereditários preponderantes impöem o desvio psicótico profundo, graças às impressöes vigorosas registradas nos genes desde os primórdios da concepcäo. Essa terrível afeccäo mental responde pela falta da associacäo de idéias, pelo desleixo e abandono do Si em transtorno grave de conduta.
Enfermidades infectocontagiosas e suas sequelas podem, também, desencadear o processo esquizofrênico, em razäo dos prejuízos que impöem aos neurônios cerebrais e às suas sinapses, que se desconectam, tornando-se incapazes de enviar as mensagens corretamente de um ao outro, nessa cadeia complexa de informacöes que transitam através de suas delicadas conexöes. Fenômenos orgânicos que promovem grande tensäo, como aqueles considerados críticos, tais a puberdade, o catamênio, a menopausa e a andropausa, säo arrolados como responsáveis também pelas manifestacöes lentas e contínuas do transtorno esquizofrênico.
Por outro lado, traumatismos cranianos atingindo o cérebro produzem efeitos equivalentes, perturbando o raciocínio do paciente e afastando-o do convívio da sociedade. Outrossim, fatores exógenos que dizem respeito aos eventos da vida, também respondem pelo transtorno cruel, especialmente nos indivíduos de compleicäo moral frágil ou marcados por graves distúrbios familiares, sociais, de trabalho, de relacionamento afetivo, que os predispöem às fugas espetaculares para o quase autismo.

Näo obstante, deve-se incluir na psicogênese do transtorno esquizofrênico, a consciência de culpa das acöes vivenciadas em existências anteriores, quando a delinqüência assinalou o desenvolvimento do Self, hedonista e explorador, que somente utilizou dos amigos e conhecidos para os explorar, traindo-lhes a confianca ou covardemente destruindo-lhes o corpo em horrorosos crimes que näo foram justiçados, porque passaram desconhecidos ou as circunstâncias legais näo os alcançaram. Näo havendo sido liberados pela reparacäo através dos cometimentos impostos pela Lei vigilante, insculpiram nas delicadas tecelagens vibratórias do corpo perispiritual a responsabilidade infeliz, que ora ressurge como cobranca, necessidade de reparacäo, impositivo de reequilíbrio, de recomposicäo social, familial, humana.
Eis que nessa, como noutras ocorrências psicopatológicas, a interferência de seres desencarnados ou de outra dimensäo, se assim for mais acessível ao entendimento, impondo sua vontade dominadora sobre aquele que o infelicitou no curso da existência anterior, produz a distonia equivalente àquelas que procedem das psicogêneses internas e externas.
Essa imposicäo psíquica frequente e insidiosa afeta os neurotransmissores, facultando que moléculas - neuropeptídeos - responsáveis pelo equilíbrio das comunicacöes, as desconectem, produzindo a alienacäo. A mente, que näo é física, emite ondas especiais que säo captadas por outras equivalentes, que sincronizem com as emissöes que lhe säo direcionadas. Há, em todo o Universo, intercâmbio de mentes, de pensamentos, de vibracöes, de campos de energia...
No que diz respeito às afinidades psíquicas, a sintonia vibratória permite que sejam decodificadas mensagens mentais por outros cérebros que as captam, conforme os admiráveis fenômenos parapsicológicos da telepatia, da clarividência, da precognicäo, da retrocognicäo, cujas experiências em laboratório tornaram-nos cientificamente comprovados, reais.
É natural, portanto, que nao havendo a destruicäo do Self quando ocorre a morte ou desencarnacäo do ser humano, a mente prossiga enviando suas mensagens de acordo com as construcöes emocionais de amor ou de ira, de felicidade ou de desdita, que se fazem captadas por estacöes mentais ou campos psi, dando curso às inspiracöes, às percepcöes enobrecidas ou perturbadoras, facultando o surgimento das nefastas obsessöes de efeitos calamitosos.
É muito mais vasto o campo dessas intercorrências espirituais do que se pode imaginar, sucedendo täo amiude, que seria de estranhar-se näo as encontrar nos transtornos neuróticos ou psicóticos de qualquer natureza.
O Self, dessa maneira, desenvolve-se mediante as experiências que o acercam do Arquétipo Primacial, no qual haure vitalidade e forca, transferindo todas as aquisicöes nobres ou infelizes para futuros cometimentos, assim ampliando os primeiros e recuperando-se dos segundos, armazenando todas as experiências que o conduziräo à individuacäo plena, ao numinoso ou sintonia com Deus.
Mergulhando, a princípio, no deus interno, desperta o potencial de sabedoria e de amor que nele jazem, a fim de poder crescer em aplitude no rumo do Deus Criador do Universo...
A saúde mental somente é possível quando o Self, estruturado em valores éticos nobres, compreende a finalidade precípua da existência humana, direcionando os seus sentimentos e conhecimentos em favor da ordem, do progresso, do bem-estar de toda a sociedade.
A liberacäo do ego arbitrário, desvestido dos implementos da aparência que se exterioriza pela persona, permite a integracäo do ser na vida em caráter de plenitude.
Todas as terapias acadêmicas procedem, valiosas e oportunas, considerando-se a imensa variedade de fatores preponderantes e predisponentes, para o atendimento da esquizofrenia, näo sendo também de desconsiderar-se a fluidoterapia, o esclarecimento do Agente perturbador e o consequente labor de sociabilizacäo do paciente através de grupos de apoio, de atividades espirituais em núcleos próprios onde encontrará compreensäo, fraternidade e respeito humano, que o impulsionaräo ao encontro com o Si profundo em clima de paz.

Texto do livro "Triunfo Pessoal"  Joanna de Angelis psicografado por Divaldo P. Franco.

13/05/2011

PAI NOSSO MARAVILHOSO

Pai Nosso

Pai Nosso que estais no céu,
na terra, em todos os mundos espirituais.
Santificado e Bendito seja sempre o Vosso Nome,
mesmo quando a dor e a desilusão ferirem nosso coração.
Bendito Sejas.
O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje.
Pai, dai-nos o pão que
revigora as forças físicas,
mas dai-nos também o pão para o espírito.

image
Perdoai as nossas ofensas,
mas ensinai-nos antes a merecer o Vosso perdão,
perdoando aqueles que tripudiam sobre nossas dores,
espezinham nossos corações e destroem nossas ilusões.
Que possamos perdoá-los,
não com os lábios e sim com o coração.
Afastai de nosso caminho todo
sentimento contrário a caridade.
Que este Pai Nosso seja dadivoso
para todos aqueles que sofrem como
espíritos encarnados ou desencarnados.


image

Que uma partícula deste Pai Nosso
vá até os cárceres onde alguns sofrem merecidamente,
mas outros pelo erro judiciário.
Que vá até os hospícios iluminando os cérebros conturbados que ali se encontram.


image

Que vá até os hospitais, onde muitos choram
e sofrem sem o consolo da palavra amiga.
Que vá a todos aqueles que neste momento
transpõem o pórtico da vida terrena para a espiritual, para que tenham um guia e o Vosso perdão.


image

Que este Pai Nosso vá até os lupanaranes
e erga as pobres e infelizes criaturas
que para ali foram tangidas pela fome,
dando-lhes apoio e fé.
Que vá até o seio da Terra onde o mineiro
está exposto ao fogo do grizu e que ele,
findo o dia, possa voltar ao seio de sua família.
Que este Pai Nosso vá até os dirigentes das nações
para que evitem a guerra e cultivem a paz.
Tende piedade dos órfãos e viúvas.

image

Daqueles que até esta hora não
tiveram uma côdea de pão.
Tende compaixão dos navegadores dos ares.
Dos que lutam com os vendavais no meio do mar bravio.
Tende piedade da mulher que abre os olhos do ser à vida.
E que a Paz e a Harmonia do Bem fiquem entre nós
e estejam com todos.
Assim seja.

Psicografada pelo médium : Maury Rodrigues da Cruz

10/05/2011

PENSANDO O EGO

Pensando o Ego neurologicamente

ego 2 
Antidepressivos protegem o Ego do fracasso
Não suportaríamos conviver com permanente sensação de desânimo, com a impressão de menos valia, com a impotência diante dos desafios, com perdas que não temos direito de cobrar, com exigências que fizemos em momentos importunos, com a oportunidade que passou e não reagimos para aproveitá-la, com a mágoa que plantamos nos outros por pura leviandade. A vida seria insustentável sem o esquecimento da culpa.

A memória protege o Ego das injustiças
Temos na memória um sistema de controle que sempre joga a nosso favor protegendo o Ego. Controlamos primeiro a porta de entrada, arquivando o que nos convém, o que não nos agride e principalmente o que não deprecia nossos valores pessoais. Controlamos, também, a porta de saída - vamos negar pequenas mentiras, momentos de fraqueza no segundo pedaço de bolo, a pressa quando deixamos de atender uma senhora caída na rua, a falta de trocados na hora da gorjeta, o martelo que esquecemos de devolver ao vizinho. Quando nos faltam argumentos, uma pequena falha de memória pode nos salvar do sufoco.

Percepções novas reajustam o Ego
O Ego pode se adaptar às conveniência de situações novas - até ontem me mantive tranqüilo, pacífico, deixando que ele falasse a vontade. Depois, ao perceber sua presunção fui obrigado a reagir. Agora sou outro, quem vai decidir daqui para frente serei eu. Já que quem fala mais alto é quem leva vantagem, vou mostrar que também sei gritar.

O Ego prefere sua própria interpretação
Bons argumentos criando uma visão do mundo mais adequada ao Ego é mais bem aceita do que a própria realidade. Essa é as vezes muito pesada e dolorida para o Ego suportar. Quem gostaria de saber a verdade sobre suas verdadeiras competências profissionais? O Ego vacila e sofre diante de ameaças à sua integridade, por mais reais que elas sejam. Fiz um concurso e nas primeiras provas tirei notas muito ruins - isso praticamente me elimina do grupo de aprovados. Vou deixar para prestar na segunda chamada, serão menos candidatos - na realidade eu não estarei melhor preparado nessa segunda chance.

Para melhorar o Ego:
Se você não percebe que errou
Se não busca interpretar porque errou
Se não assume que você deve mudar
Amanhã vai repetir os mesmos erros.

Prof Dr Nubor Orlando Facure - médico neurologista/ http://nuborfacure.blogspot.com

07/05/2011

ORAÇÃO DE MÃE

 

Maria56

Deus de Infinita Bondade!

Puseste astros no céu e colocastes flores na haste agressiva... A mim deste os filhos e, com os filhos, me deste o amor diferente, que me rasga as entranhas, como se eu fosse roseira espinhosa, que mandasses carregar uma estrela...

Aceitaste minha fragilidade a teu serviço, determinando que eu sustente com a maternidade o mandato da vida; entretanto, não me deixes transportar, sozinha, um tesouro assim tão grande! Dá-me forças para que te compreenda os desígnios; guia-me o entendimento para que a minha dedicação não se faça egoísmo; guarda-me em teus braços eternos, para que o meu sentimento não se transforme em cegueira.

Ensina-me a abraçar os filhos das outras mães com o carinho com que me insuflas no trato daqueles de que enriqueceste minh'alma!

Faze-me reconhecer que os rebentos de minha ternura são depósitos de tua bondade, consciências livres que devo encaminhar para a tua vontade e não para os meus caprichos. Inspira-me humildade para que não se tresmalhem no orgulho por minha causa. Concede-me a honra do trabalho constante, a fim de que eu não venha precipitá-los na indolência. Auxilia-me a querê-lo sem paixão e a servi-los sem apego. Esclarece-me para que eu ame a todos com devotamento igual.

No entanto, Senhor, permite-me inclinar o coração, em teu nome, por sentinela de tua bênção, junto daqueles que se mostrarem menos felizes!... Que eu me veja contente e grata se me puderem oferecer mínima parcela de ventura e que me sinta igualmente reconhecida se, para afagá-los, for impelida a seguir nos caminhos do tempo, sobre longos calvários de aflição!...

E, no dia em que me caiba entregá-los aos compromissos que lhes reservaste ou a restituí-los às tuas mãos, dá que, ainda mesmo por entre lágrimas, possa eu dizer-te, em oração, com a obediência da excelsa Mãe de Jesus:

"Senhor, eis aqui tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra..."

Pelo Espírito: Meimei
Do livro: Diálogo com Deus - Preces de Meimei

Esta belíssima oracao, dedico a todas as maes queridas que visitam este blog, a mae e esposa dos amigos e todas as maes do mundo! As que perderam seus filhinhos querido, que nosso Mestre Jesus leve-lhes consolo e paz aos seus coracoes.Um Lindo e FELIZ DIA DAS MAES!