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18/04/2012

18 DE ABRIL DIA DO ESPIRITISMO - 155 anos da publicação de “O Livro dos Espíritos”

 

 

Há exatamente 155 anos, em 18 de abril de 1857, foi publicado o primeiro livro que trata sobre a doutrina espírita no mundo. A obra, intitulada “O Livro dos Espíritos”, foi escrita por um educador francês que assinava sob o pseudônimo Allan Kardec. Por isso, o dia 18 de abril é considerado um marco para a doutrina Espírita.

O Dia Nacional do Espiritismo, data instituída através de um projeto da deputada federal Gorete Pereira (PL/CE), de número 291/2007, em homenagem ao lançamento do Livro do Espírita, de Alan Kardec, em 18 de abril de 1857.

A cada 18 de abril, os espíritas recordam o ano de 1857, hoje 155 anos de lançamento da obra que sustenta a Doutrina. Mais tarde, a obra foi completada pelo Livro dos Médiuns. O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese, se juntaram a estes formando o pentateuco espírita.

O Livro dos Espíritos tem uma importância excepcional por ser uma revelação, de iniciativa do Plano Superior, com a finalidade de facilitar e orientar o progresso humano. Afinal, para vivermos em equilíbrio, precisamos de respostas.

O Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, foi a primeira obra da codificação, onde se encontram os princípios fundamentais do espiritismo. Seu conteúdo é apresentado em 4 partes: As causas primárias; Mundo espírita ou dos espíritos; Leis morais; Esperanças e consolações.

Nos ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos, que é um manual de conduta para a vida, encontramos recursos para que se compreenda, sem mistérios, as leis de causa e efeito, a reencarnação, a evolução do espírito, as ocupações e missões dos espíritos, entre tantas outras respostas embasadas sempre pela ciência, filosofia e religião. http://amigoespirita.ning.com/

Ave, 18 de Abril!

Antônio Moris Cury

Foi no dia 18 de abril de 1857, na cidade de Paris, capital da França, que veio a lume "O Livro dos Espíritos", a obra basilar do Espiritismo, ditada pelo mundo invisível e compilada, separada, classificada e codificada pelo ínclito professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que, propositadamente, adotou o pseudônimo de Allan Kardec, nome que tivera em recuada existência pretérita, a fim de que a obra pudesse ser comprada, se fosse o caso, pelo seu conteúdo e não por quem a assinava, já que era ele muitíssimo conhecido e reconhecido, como professor e como autor de diversos livros, vários dos quais adotados pela Universidade de Paris, notadamente os que versavam sobre educação.

Teve considerável peso também, na adoção do pseudônimo, o fato de que o livro foi ditado pelos Espíritos Superiores, daí o título "O Livro dos Espíritos", não sendo obra dele, professor Rivail, portanto, não obstante tenha nela lançado inúmeros comentários e observações pessoais.

Nota-se, assim, desde logo, por esses detalhes, a conduta reta e ilibada do professor Rivail, o codificador do Espiritismo, que foi discípulo de Johann Heinrich Pestalozzi, famoso educador e fundador do Internato de Yverdon, na Suíça, e, posteriormente, seu substituto predileto, tendo sido considerado pelo célebre astrônomo francês Camille Flammarion "o bom senso encarnado", que, acrescente-se, sempre procurou agir com seriedade e sem rejeições apriorísticas, características do verdadeiro cientista.

Constituía traço característico de sua personalidade, por igual, a preservação da ética, sempre, em suas múltiplas e variadas expressões.

De 1855 a 1869, quando desencarnou em 31 de março, o eminente e ilustrado professor Rivail consagrou sua existência ao Espiritismo.

Em seu túmulo, no Cemitério Père Lachaise, em Paris, uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da Doutrina Espírita: nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei!

Por outro lado, decorridos 141 anos, não se pode deixar de reconhecer que os ensinos contidos em "O Livro dos Espíritos", em sua essência, permanecem absolutamente aplicáveis aos dias atuais, o que, por si, recomenda a leitura, a releitura e, sobretudo, a reflexão, em torno de tão preciosa obra, que contém os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade.

Verdadeira síntese do conhecimento humano, é um tesouro colocado em nossas mãos, que merece, por isso mesmo, repetimos adredemente, ser lido e refletido de capa a capa, palavra por palavra.

Com efeito, para dizer o mínimo, convém salientar que o Espiritismo nada impõe a seus profitentes, e muito menos a terceiros.

Ao contrário, procura orientar sempre, pela palavra escrita ou falada, que somos dotados de livre-arbítrio, da faculdade de decidir livremente sobre quaisquer assuntos, esclarecendo ao mesmo tempo que, exatamente por isso, somos responsáveis pelas decisões que tomemos, sejam quais forem e nos mais variados campos, e naturalmente responsáveis pelas suas conseqüências.

Por outra parte, enfatiza lições seculares, procurando demonstrar com exemplos e com fatos que "a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória" e que "a cada um será concedido de acordo com as suas obras".

Consola, ao salientar que ninguém será condenado irremediavelmente pelos erros, males e equívocos cometidos, porquanto até mesmo em outra reencarnação, que detalha e aprofunda, poderá repará-los, parcial ou totalmente, até quitá-los integralmente, contando com todas as oportunidades de que necessite para tal, uma vez que Deus, sendo o Pai Celestial de todos nós, a nenhum de seus filhos abandona ou desampara.

Consola, igualmente, ao demonstrar cabalmente que as Leis Naturais são perfeitas e por isso mesmo imutáveis, advindo daí a certeza de que a Justiça Divina, que nelas se baseia, é absolutamente imparcial, não havendo seres privilegiados na Criação ou privilégio de qualquer espécie a quem quer que seja, prevalecendo a convicção de que Deus não pune, não castiga e não premia a ninguém, sendo, assim, soberanamente bom e justo, Ele que é a inteligência suprema do Universo, causa primária de todas as coisas!

Por fim, nestas rapidíssimas observações, o Espiritismo ensina que o amor é a lei maior da vida, consubstanciada por Cristo na sentença que constitui o seu ensino máximo "amar ao próximo como a si mesmo", vale dizer, aconselhando que façamos ao próximo aquilo que gostaríamos que ele nos fizesse, porque quem assim procede estará, por esse mesmo motivo, "amando a Deus sobre todas as coisas".

Aliás, esta sentença de Jesus de Nazaré, o Cristo, modelo e guia da Humanidade, nosso mestre e amigo de todas as horas, também ensina e deixa muito claro que para que amemos ao próximo é absolutamente indispensável que nos amemos, de modo que é necessário, no mínimo, que tenhamos elevada auto-estima.

Agindo com amor e praticando o Bem, ensina-nos a veneranda Doutrina Espírita, ingressaremos na estrada que nos conduzirá à perfeição relativa e à felicidade suprema, destino final dos seres humanos, sendo certo que, assim, sem dúvida, seremos muito mais felizes, desde agora, aqui mesmo na Terra!

"Com efeito, para dizer o mínimo, convém salientar que o Espiritismo nada impõe a seus profitentes, e muito menos a terceiros."

(Jornal Mundo Espírita de Abril de 1998)

4 comentários:

  1. Querida Marcia,
    Realmente um dia muito importante para nós, esse livro deve ser constante em nossa cabeçeira juntamento com o Evangelho segundo o Espiritismo, para ser nossos guias de luz.
    Xerokas fraternas, muita paz
    Go

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  2. Tudo que é bom,quando nasce...é para ficar para sempre...PARABÉNS!!!

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  3. Oi Márcia,
    boa lembrança esta do Livro dos Espíritos.
    Um outro livro importante que aniversariou neste 18 de abril foi "O lobo mau reencarnado", primeiro livro espírita infantil do mundo, lançado em 18 de abril de 1972.

    Abraços, saúde e paz.

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  4. A BOCA FALA DO QUE ESTÁ CHEIO O CORAÇÂO
    (LC.6.45)
    (EC.51.33) Eu abri a minha boca e disse: (IS.66.5) Ouví a palavra do Senhor, vós que a temeis; (IS.30.15) porque assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: (JB.3.27) O homem não pode receber cousa alguma, se do céu não lhe for dada: (LS.7.15) Mas Deus me fez a graça de que eu fale segundo o que sinto, e de que presumisse cousas dignas destas que me são dadas; (EF.3.16) para que, segundo a riqueza da sua sabedoria, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no Homem interior; (2TS.3.2) e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos: (IS.22.4) Portanto digo: (AP.2.7) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: (AP.13.10) Aqui está a perseverança e a fidelidade dos Santos: (EF.3.8) A mim, o menor de todos os Santos, me foi dada a graça de pregar aos gentios o Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo: (LS.6.24) E Eu vos relatarei que cousa é a sabedoria, e qual foi a sua origem; e não vos ocultarei os segredos de Deus;(RM.7.22) porque no tocante ao Homem Interior, tenho prazer na Lei de Deus:
    (JB.14.1) Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim; (LE.12.14) porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más:(RM.9.1) Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: (MT.11.11) Em verdade vos digo: (2.SML.23.2) O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua; (2SML.22.23) porque todos os seus juízos me estão presentes, e dos seus estatutos não me desviei:
    (1CO.9.3) E a minha defesa perante os que me interpelam é esta: (DT.4.20) Como hoje se vê: (EF.4/4/6) Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados, numa só esperança da vossa vocação; há somente um Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus, e Pai de todos, o qual é Senhor de todos, age por meio de todos, e está em todos: (TG.4.12) Há um só legislador e Juiz; (TM.2.5) porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os Homens, Cristo Jesus, Homem:
    (IS.46.5) A quem me comparareis para que Eu seja seu semelhante? (JÓ.6.28) Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim e vede que não minto na vossa cara: (JÓ.33.3) As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber: (GL.1.20) Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto; (1PE.2.6) pois isso está na Escritura:





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