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12/07/2009

Divaldo Franco relata fato inusitado

Na 55ª SEMANA ESPÍRITA DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ocorrida naquela
próspera cidade baiana, no mês de setembro de 2008, o querido médium DIVALDO
FRANCO, relatou de público fato verídico vivido por ele, que muito sensibilizou
a quantos o ouviram naquela ocasião em que se estudara: REENCARNAÇÃO UMA
QUESTÃO DE JUSTIÇA... Quando perguntaram ao médium se ele acreditava na
reencarnação, disse que não acreditava nela, pois quê ia mais além -
ele sabia que ela existia! E narrou-nos o seguinte episódio:
Divaldo há cerca de 40 anos foi por vez primeira à Paris, hospedando-se
na residência de familiares de um casal amigo residente aqui no Rio de
Janeiro, à época: Ligia e Emílio Ribeiro.
A primeira noite naquela capital foi-lhe tormentosa, não conseguindo
conciliar o sono de modo algum e sendo vítima de atrozes fenômenos
psíquicos.
Pela manhã, sentindo-se muito estranho, pediu permissão ao casal
anfitrião para sair e dirigir-se a algum lugar que ele mesmo não sabia onde
seria. O casal ficou perplexo, sem entender, como uma pessoa que jamais houvera
ido àquela cidade pedia para sair sozinho, para ir não se sabia aonde. Ademais eram 7 horas de uma segunda-feira, onde os monumentos históricos
franceses não ficam abertos à visitação pública. Mas, Divaldo insistiu,
afirmando-lhes que levaria o endereço deles no bolso e dizendo que
qualquer coisa os avisaria por telefone ou pegaria um táxi. Eles anuíram.
Divaldo saiu a pé, depois pegou o metrô, depois um ônibus que começou a
levá-lo para fora da cidade. Algum tempo se passou dentro do ônibus e o
médium cada vez mais se sentindo noutra personalidade, essa muito
endurecida, parecendo detestar tudo e todos à volta...
O ônibus começou a passar perto de certo bosque. Divaldo pediu ao
motorista para descer do veículo, dirigindo-se a uma estrada de pedras, muito bem
cuidada, uma estrada real, que terminava em frente a enorme Monastério
também revestido de pedras, onde bela torre de igreja ao fundo
predominava. Era uma ordem religiosa, de monjas enclausuradas, que datava do século
XVII, fundada em 1606 por um frade capuchinho.
Divaldo cada vez mais entronizava aquela personalidade estranha para
ele, sentia-se aturdido, mas dispôs-se a bater à porta do Monastério, onde
sorridente a monja-porteira lhe informou que o Monastério não estava
aberto à visitação pública; que as monjas eram enclausuradas e só lhes era
permitida uma única visita masculina - a do confessor da Instituição.
Divaldo, muito pálido pediu que ela fosse chamar a monja-mestra e deu-se
conta que estava falando em francês! Era um francês com um acento
diferente...
Sem saber porque a moça aquiesceu, mandou-o entrar até o parlatório
onde uma religiosa, de cerca de 60 anos, passou a lhe dizer da impossibilidade do
intento por ele almejado. O médium mais pálido e suando muito disse que
desejava uma entrevista com a Abadessa.
Veio a Abadessa, veneranda senhora belga de cerca de 70 anos, e
passaram os dois a dialogar mais ou menos assim:
- Senhora, eu sou o fundador dessa Instituição, muito dura para com as
jovens que aqui habitam, quando a instituí eu não me dava conta disso,
mas hoje venho pedir-lhe para ser mais complacente com as monjas, aja com
mais amor, com mais benevolência para com elas!
- Meu filho, você é tão jovem! Porque está falando em francês
provençal? Meu filho, esta Instituição foi fundada no século XVII em 1625. Você está
aturdido, vou providenciar levá-lo de volta. Onde se hospeda? Vá na
companhia da irmã mestra e outra religiosa...
- Não antes que eu possa visitar a cela onde faleci.
- Como você sabe que nosso fundador morreu aqui?
- Irmã, eu sou ele! Eu vivia em orações contínuas, tanto que onde eu me
ajoelhava, o piso de pedra-pome, ficou um pouco mais fundo que o
restante do assoalho... A minha cela possuía uma gravura da Madona, que certo dia,
após muitas preces, inadvertidamente, queimei um pedaço com uma vela acessa.
- Como o senhor pode saber disso? Essas referências verídicas não
constam em nenhuma de nossas publicações!
- Irmã eu sou ele! A Irmã diz que não posso visitar minha cela porque
teria que passar pelo pátio interno, onde ficam as clausuras proibidas ao sexo
masculino... Mas, se formos pelo altar-mor, atrás dele, há uma porta,
que dá para uns degraus, que vão terminar num corredor, onde sem passar pela
clausura, sem passar pelo átrio principal, chegaremos à minha cela,
irmã!
- Vamos!
Já que insiste tanto e para acabarmos logo com isso, venha e mostre-nos
o caminho que diz conhecer! E Divaldo foi à frente, mostrando o caminho,
que reconhecia, com a Abadessa logo atrás dele, depois a irmã-mestra seguida
pela monja-porteira. Como nos velhos tempos... O fundador à frente de
todas...
Depois do desejo do médium ter sido concretizado e, Divaldo ter
observado na cela a surrada vestimenta do sacerdote, ter visto o chão realmente
amolgado perto do genuflexório, e de não ter visto mais a gravura da Madona que
lá não estava mais, todos muito emocionados, retornaram pelo mesmo
caminho...
A Abadessa pediu para que as outras duas se retirarem e lhe pergunta o
que seria aquele fenômeno. Divaldo fala-lhe abertamente da reencarnação, da
lei de causa e efeito e, promete mandar-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO e O LIVRO DOS ESPÍRITOS em francês, logo que retornasse à Paris.
Já era hora do almoço e Divaldo, convidado, almoça na Instituição.
Continuam a conversar o médium e a Abadessa. Ela, muito emocionada, expressa
amargura por saber disso tudo "tão tarde", ao que Divaldo lhe diz que não, que
ela estava na plenitude das suas forças e que poderia com o novo
conhecimento, usar do Amor Incondicional do Cristo para com as moças ali recolhidas.
Convidado a lanchar, pois já eram 16 horas, ele declina do convite, mas
aceita voltar com as referidas monjas para Paris onde por certo o casal
amigo deveria estar preocupado com tão prolongada ausência.
No dia seguinte, refeito e feliz, ele próprio vai a uma livraria para
comprar os dois livros de Kardec, que o seu anfitrião, gentilmente,
entrega no Monastério.
Passam a se corresponder ele e a Abadessa Beatriz que dois anos depois é
transferida para a Bélgica, por obrigações administrativas; na década
de 80 Divaldo a visita, no referido país, nonagenária, lúcida, muito feliz
com o reencontro, mostrando-lhe o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que tanto
lia e relia, e aí o médium lhe conta da sua vida atual, das conferências, da
Mansão do Caminho e demais atividades que lhe dizem respeito.

3 comentários:

  1. Seu relato realmente é inusitado...
    me dá até arrempios.....

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  2. ...isto so nos faz realmente certificarmos que nossas relações com o passado ainda continuam vivenciadas nos dias que vivenciamos em nossa existencia atual...mas compreendemos que hoje somos muito melhores do que ontem...

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  3. Como é bom acreditar no Espiritismo e em um dos seus grandes apostolados, a reencarnação.Como gostaria de passar por estas situações semelhantes às vividas pelo nosso irmão Divaldo. Lamentavelmente não fiz por merecer. Quem sabe numa próxima viagem.

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