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29/05/2011

Divaldo Franco inicia novo périplo pela Alemanha

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O Arauto do Evangelho e conferencista internacional Divaldo Pereira Franco iniciou numa quarta-feira, dia 18 de maio (fotos), a sua mais recente excursão de natureza doutrinária por diversas cidades da Alemanha. A primeira atividade foi na cidade de Stuttgart, na sede da Federação Espírita Alemã e do Studienkreis Allan Kardec e V. Divaldo, neste périplo pela Europa e Países Baixos, encontra-se acompanhado de seu primo Nilson de Souza Pereira.

A reunião teve início com as palavras de acolhimento proferidas por Mary Gekeler, presidente da Federação Espírita Alemã e do Grupo Espírita. De imediato, um belo momento musical preparou o ambiente. A harmonia, a vibração e a emoção experimentada naquele momento foram prenúncios, que se concretizaram, de grande proveito para todas as pessoas que superlotaram as dependências.

Divaldo Franco, com o apoio de Edith Burkhard, sua tradutora para a língua alemã, apresentou o tema Libertação do Sofrimento. Trouxe para embasamento do assunto o pensamento de alguns filósofos e psicólogos sobre a felicidade, o objetivo ou o sentido da vida, sobre o possuir ou não possuir bens materiais, a felicidade relativa.

A falta de um objetivo para viver leva a criatura ao sofrimento. Ilustrando esse ponto, Divaldo apresentou, de forma sucinta, a história de Sidarta Gautama – o Buda –, que foi quem melhor definiu o sofrimento, antes de Jesus. Buda afirmava que as quatro grandes verdades são: o sofrimento, a causa do sofrimento, como se libertar do sofrimento e os meios para se libertar do sofrimento.

Pensar, falar e agir corretamente; perdoar totalmente; servir sempre; fazer o bem a todo o instante; não incentivar o mal; e viver em totalidade, eis a libertação do sofrimento de acordo com o pensamento filosófico de Buda. Jesus, seiscentos anos depois, com sua luz incomum, preconizou como solução para todos os problemas o amor. Amar de tal forma que possa dar-se ao próximo em totalidade.

Jesus reformulou a história da humanidade. Até Ele, o vitorioso era aquele que vencia os outros. Depois Dele, o vitorioso é aquele que vence as suas próprias paixões. É muito fácil vencer os outros utilizando-se da calúnia, da traição, do punhal, do revólver. Vence-se qualquer um utilizando-se da calúnia. Mas, para vencer-se, vencer as paixões, é necessário grande esforço moral, com a utilização de um objetivo psicológico, afirmou Divaldo Franco.

Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, sintetizou o pensamento de Buda e de Jesus dizendo que cada criatura é aquilo que ela faz de si mesma, que a vida tem um sentido psicológico, sendo o homem um semeador que colhe o que semeia. Quando a criatura humana tem problemas, eles são frutos dos equívocos passados. Para modificar-se é necessário realizar ações nobres para colher os frutos depois. Amar para não

ter problemas, essa é a ação enobrecedora da criatura humana, porque todo o bem que possa ser feito elimina o mal que foi realizado, sintetizou o incansável conferencista.

A Lei do Universo é  a Lei do amor. A busca da autorrealização é o objetivo essencial da existência, de acordo com Carl Gustav Jung. É fácil encontrar o significado psicológico da vida, basta ser melhor em todos os aspectos, amando mais, reclamando menos. Finalizando, Divaldo Franco, recitou o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, como oração final. Os aplausos irromperam espontâneos e vigorosos. Foi um preito de gratidão daqueles que se dispuseram a investir visando libertarem-se dos sofrimentos.

Após o evento Divaldo Franco foi entrevistado por Ligia Braz, do Brasiversum Her(t)z Show. (www.freies-radio.de)

A etapa seguinte foi Frankfurt

Em Frankfurt, no dia 19 de maio, Divaldo Franco foi recebido pelo Freundskreis Allan Kardec e. V. – Círculo de Amigos Allan Kardec. Norma Buss e Liana Schmidt, presidente e vice-presidente do Círculo, respectivamente, recepcionaram com brilhantismo os participantes da conferência. Estava presente o Cônsul-geral do Brasil, em Frankfurt, Cézar Amaral, ativo participante do evento.

Divaldo desenvolveu a conferência Conflitos Existenciais, analisando de forma judiciosa a resposta para a questão do perdão das ofensas. Dar o direito ao ofensor a ser como é, inclusive o de manter-se no mesmo estágio de compreensão e atitudes. Apresentou o pensamento, de forma sintética, de vários pesquisadores da psique humana e em várias épocas da humanidade, sempre em busca da compreensão das atitudes psicológicas do homem.

Na base dos conflitos existenciais estão presentes a ansiedade, a solidão e o medo. Cada uma dessas emoções foi dissecada pelo nobre conferencista brasileiro que, como sempre faz, apresentou a solução para trabalhar a intimidade do ser, sendo o amor, conforme esclareceu, a grande solução.

Ao criar os seus próprios conflitos, o homem infelicita-se, informou Divaldo. Os fatores ilusão e narcisismo; os sentimentos de inferioridade, de incapacidade e de culpa; a origem dos conflitos existenciais, tudo isso foi muito bem elucidado, tanto quanto foram apresentadas as soluções para eliminar ou, ao menos, diminuir a incidência dos conflitos na vida da criatura humana, tanto os de origem patológica, quanto os de natureza espiritual.

Após pequena pausa foi iniciada a fase das perguntas, e pelo conteúdo de cada uma delas foi possível avaliar o grau de interesse e o desejo de aprofundamento de questões pontuais. A todas, Divaldo respondeu com clareza e simplicidade, ampliando o entendimento com vistas a oferecer variáveis para se alcançar a plenitude. Os aplausos que se sucederam foram o carinho e o reconhecimento que o público ofereceu, em gratidão, a Divaldo Franco.

Essen foi a cidade a seguir visitada

Recebido com fidalguia por Kay Kreutzfeldt, Divaldo Franco realizou mais um brilhante trabalho doutrinário em terras alemãs. Foi a primeira vez que o nobre conferencista brasileiro visitou Essen, mais precisamente o encantador distrito de Bottrop. O encontro com os espíritas e vários psicoterapeutas foi promovido pelo Präventionszentrum Bottrop – Cento de Prevenção Bottrop.

A conferência de Divaldo, proferida no dia 20 de maio, foi centrada na pandemia da atualidade que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é a depressão. Ele apresentou as diversas conclusões e possíveis soluções que vários pesquisadores ofereceram sobre o assunto ao longo dos séculos.

Medo, solidão e ansiedade são os fatores predisponentes à depressão. Discorreu de forma magnífica sobre cada uma dessas emoções, permitindo que cada um aprofundasse o conhecimento sobre si mesmo. Divaldo enfatizou que as emoções necessitam ser exteriorizadas, ouvindo a consciência que, de forma clara, aconselha a criatura a fazer o melhor para si e para o próximo.

Outros aspectos abordados foram os transtornos obsessivos compulsivos, as obsessões e possessões, informando que a Ciência e o Espiritismo estão totalmente de acordo, quanto a isso, com a psicologia e a psiquiatria. Nos transtornos psiquiátricos ou psicológicos, aconselhou Divaldo, deve-se procurar, de imediato, o recurso oferecido pela medicina, buscar Jesus e procurar identificar as causas das dificuldades vivenciadas.

A solução? O amor. “Quem ama não adoece”, ensinou o intrépido orador. Seja aquele que ama. Quem ama não pratica nenhum mal. A felicidade não é ter dinheiro, mas saber administrar a vida. Para ser feliz, exerça a filantropia. Encontre o sentido para a vida.

Pelo nível das perguntas que se seguiram percebeu-se o grau de interesse que o assunto despertou. Isso ensejou a Divaldo a oportunidade de aprofundar alguns conceitos, enriquecendo o entendimento de todos que se encontravam no Centro de Prevenção Brottop. Finalizada a atividade, os aplausos de carinho e agradecimento irromperam fortes e demorados.

A quarta etapa foi a cidade de Bonn

O Allan Kardec Studien und Arbeitsgruppe (Grupo de Estudos e Trabalho Allan Kardec) promoveu nos dias 21 e 22 de maio de 2011 o Seminário que fora amplamente divulgado. O evento, realizado na Academia Andreas Hermes, teve por tema: Devemos amar ao próximo como a nós mesmos   – Qual a importância do amor próprio?

Após excelente momento musical com o pianista Flávio Benedito, Divaldo Franco, o semeador de estrelas, disse que o amor é a alma de Deus e Deus é a alma do amor. Com esta assertiva foram desenvolvidas as atividades programadas para o dia 21 de maio. Elucidando o tema, foi apresentado o pensamento de Mahatma Gandhi, de Sidarta Gautama – o Buda e de Jesus. Acrescentou que, se pudéssemos reduzir tudo o que sabemos em uma única palavra, essa palavra seria o amor.

O amor encerra a sabedoria que é composta por dois fatores: o conhecimento e o sentimento. A moderna ciência médica, disse Divaldo, assevera que quem ama não adoece. Afirmou que o ser humano está na Terra essencialmente para amar-se e amar. É necessário evitar os pequenos vícios para que não se tornem grandes. Segundo Buda, a criatura humana é vítima da ilusão e, assim, foge da realidade para viver iludido.

A proposta do amor é um desafio psicológico; mesmo que a criatura não se ache muito digna, deve amar-se e amar. “Ame, mas não expresse por palavras o seu amor a qualquer pessoa para não ser mal compreendido; use atitudes ou gestos”, propôs Divaldo.

O homem ainda não aprendeu a amar, por isso sofre. Quando aprender a amar-se e amar, alcançará a plenitude. Amar é ter compaixão do outro, ser solidário, fraterno.

No domingo, 22 de maio, o seminário teve prosseguimento. Harmonizado o ambiente com uma excelente apresentação musical pelos cantores Warren Richardson e Maurício Virgem, em dueto, Divaldo destacou o trabalho realizado pelo professor Leo Buscaglia, em Nova York, que ensinava seus alunos a amar.

O amor é um sentimento espontâneo, foi a terceira emoção básica da vida animal, mas é necessário saber desenvolvê-lo e aplicá-lo diariamente, disse Divaldo. O arauto do Evangelho e conferencista internacional afirmou que a solidão devora a sociedade e que existe solidão a um só, a dois e na multidão. Ela é uma má conselheira. Buscar o estado solitário uma vez ou outra é saudável, mas quando habitual é um estado patológico.

Os homens, continuou Divaldo, são animais gregários, têm necessidade de relacionar-se com os outros, têm necessidade de calor humano uns dos outros, evitando, porém, asfixiar um ao outro.

Nesta fase do seminário, Divaldo deteve-se, com maior intensidade, nas relações familiares, especialmente entre os casais.

O amor dá a vida, é tão benéfico que enriquece. O amor não pode ser feito de piedade, mas de solidariedade. Ser otimista, amar-se e amar incondicionalmente. Os gestos de amor são infinitos e nunca se sabe sobre os seus efeitos, porque se estendem no tempo, alcançando as criaturas, construindo a vida. O amor é terapêutico, pois aquele que ama enche a mente de ternura e já não há mais espaço para sofrimentos, tristezas. Quem ama possui dignidade.

O amor nunca exige, nunca se impõe. Você seria capaz de amar assim? Então comece a treinar. Com todos esses enunciados, Divaldo Pereira Franco trabalhou as diversas expressões do amor. Lições de vida, exemplos diversos foram apresentados, tornando a compreensão mais fácil. Como agradecimento, o público, heterogêneo em nacionalidades e línguas, mas unido pelo sentimento do amor, aplaudiu entusiasticamente o conferencista. Foi um gesto mínimo diante da grandeza do trabalho apresentado.

Estavam presentes delegações de França, Luxemburgo, Suíça, Bélgica, Áustria, Espanha, Portugal, Brasil, Holanda e, naturalmente da Alemanha.

http://www.oconsolador.com.br/ano5/211/especial2.html

As fotos que ilustram esta reportagem são de autoria de Jorge Moehlecke.

div 1                                Divaldo e o Cônsul_Geral em Frankfurt

div 2                       Autógrafos em Bonn

div 4                            Público em Bonn

div 5                   Encerramento em Bonn

div 7                              Divaldo e a tradutora em Essen

div 8                            Público em Essen

div 9                            Público em Frankfurt

div 10                            Público em Mannheim

image                                Público em Stuttgart

Fotos de: Jorge Moehlecke.

2 comentários:

  1. Amiga Jeanne, Divaldo sabe, possui o dom de transmitar a essência do espiritismo, que no fundo, como ele afirma, está no amor, ou seja, exercitar o amor na sua plenitude.
    Muito o teu post.
    Um grande abraço e um bom domingo.

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  2. Amiga Marcia, perdoe-me, no comentário anterior te chamei de Jeanne, perdoe a minha distração.
    Um grande abraço.

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